Jean Paul Sartre - "O existencialismo é um humanismo"

 


Jean Paul Sartre foi um filósofo e crítico francês. É considerado um dos maiores pensadores do século XX e representantes da filosofia existencialista, ao lado dos filósofos Albert Camus e Simone de Beauvoir.

A corrente existencialista é pautada na liberdade do ser humano e de acordo com Sartre: “Estamos condenados a ser livres.

Em uma obra ampla, que reúne ensaios, filosofia, teatro e literatura, Sartre defendeu suas teses sobre o ser humano. Seu ponto de partida afirma que o homem vem do nada e é radicalmente livre para fazer a si mesmo. Jean Paul Sartre (1905 – 1980) estudou na Escola Normal de Paris e em Berlim, onde recebeu a influência de Husserl e Heidegger. Desenvolveu uma filosofia existencialista em obras como O ser e o nada (1943) e O existencialismo é um humanismo (1946). Nela, aprofunda temas como a liberdade humana, a angústia e as paixões. Sua publicação teve como objetivo esclarecer algumas questões que o Existencialismo suscitava.

Em 1945, fundou, com Merleau-Ponty a revista Les Temps Modernes. Entre sua produção literária, estão A náusea (1938) e a trilogia “Os caminhos da liberdade”, composta de A idade da razão (1945), Sursis (1947) e Com a morte na alma (1949), assim como suas obras de teatro Mortos sem sepultura (1946) e Entre quatro paredes (1945).

Uma das características mais marcantes de Jean Paul Sartre (1905-1980) é sua versatilidade com vários tipos de texto, aliando conceitos filosóficos a ensaios e ficções. Não se pode, no entanto, separá-los do conjunto da obra sartreana. Romances contos, crônicas, crítica literária, jornalismo, análise política e ensaios estão profundamente ligados, constituindo-se em maneiras diferentes de expressar o tema principal de sua reflexão: o homem.

Neste sentido, Sartre retoma a ideia de Heidegger, de que o ser humano vem do nada e se dirige também para o nada. Ele vem do nada e somente passa a ser, a existir, quando, já no mundo, começa a fazer-se, a construir-se é nesse sentido que Sartre entende o homem como “ser para si” e, novamente, resgata outra noção de Heidegger: a de que a existência humana é sempre um projeto. Existir é impelir-se na direção do futuro.

Direção: Allain de Botton | Ano: 1999 | Duração: 47 minutos



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